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Resenha: Apenas o fim

25 janeiro 2015

Ano de produção: 2008
Direção: Matheus Souza
Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos
Gênero: Comédia, nacional, romance
País: Brasil
Em plena faculdade Antônio (Gregório Duvivier) é procurado por sua namorada (Erika Mader), que lhe avisa que pretende fugir de casa e recomeçar a vida em outro local. Ele tenta convencê-la do contrário, sem sucesso. Os dois concordam em passar a próxima hora juntos, relembrando momentos do passado e imaginando o futuro.

Informações adicionais: Em 2013 o filme ganhou o Prêmio Netflix, sendo mais votado que as outras 9 produções brasileiras que concorreram, entre elas o documentário Dalua Downhill e a comédia dramática Elvis e Madona. Após ganhar a eleição online, o filme entrou no catálogo internacional da Netflix, e será oferecido ao longo de 2014, sem remuneração aos produtores. No entanto, os assinantes do Brasil verão apenas uma propaganda do filme. (Fonte: Wikipédia)

Após receber a indicação desse filme lindo, tive que parar no mesmo dia para vê-lo. “Apenas o Fim” é o primeiro filme do roteirista/diretor brasileiro Matheus Souza. O filme foi inteiramente rodado na PUC-RJ, por conta do pequeno orçamento que ele e a equipe tinham para realizar a obra, mas mesmo assim conseguiu receber o prêmio de Melhor Longa de Ficção no Festival do Rio.

O filme retrata o drama do término do namoro de um casal de universitários que estavam juntos desde o colegial. Um dia, “ela” (a namorada, já que seu nome não é apresentado), decide abrir mão da sua vida no Rio e fugir, mas antes disso, tem uma hora para passar na faculdade onde ela e seu namorado, Antônio, estudavam para se despedir e explicar por que estava partindo.

E é ai que os dois começam a caminhar e conversar sobre os momentos que tiveram juntos, sobre a vida, e o que levou ela a tomar essa decisão. Em um tom dos filmes de Richard Linklater (trilogia Before Sunrise e Boyhood) o diálogo dos dois é sincero e natural, o qual faz com que nos identifiquemos com os personagens.

“Apenas o Fim” nos faz perceber que o fim de um relacionamento (namoro, amizade, a morte de alguém especial) é realmente - apenas - o fim, é só isso e nada além. É o fim de algo que nos trouxe momentos que ficarão pra sempre, com a gente na nossa memória. As coisas acabam, mas as lembranças das coisas boas ficam, e mesmo se não forem tão boas assim servem para que nos motivem a crescer, para não precisarmos passar por isso novamente.O fim é isso, e só isso.

“Isso é só o fim, o que realmente importa já foi feito. Já tivemos o nosso momento de coisas especiais, e é isso que importa, no fundo ter alguma coisa pra lembrar, alguma coisa pra nunca esquecer, alguma coisa que não tem fim” E obrigada também Thaís Rezende (@ThatzRuthless) não só por ter me indicado o filme, mas também pelas informações sobre o Matheus Souza. :)



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