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Blood & Honey (Serpent & Dove #2), de Shelby Mahurin

04 outubro 2020


Olá pessoal. Eu sei que faz muito tempo que não venho aqui falar sobre livros, já que eu estou majoritariamente no Bookstagram (me sigam lá @anneandthebooks) e no canal do youtube. Mas recentemente me deu vontade de voltar a escrever resenhas aqui no blog e para inaugurar essa volta, falaremos sobre a continuação de Serpent & Dove, Blood & honey da autora Shelby Mahurin. 

After narrowly escaping death at the hands of the Dames Blanches, Lou, Reid, Coco, and Ansel are on the run from coven, kingdom, and church—fugitives with nowhere to hide. To elude the scores of witches and throngs of chasseurs at their heels, Lou and Reid need allies. Strong ones. But protection comes at a price, and the group is forced to embark on separate quests to build their forces. As Lou and Reid try to close the widening rift between them, the dastardly Morgane baits them in a lethal game of cat and mouse that threatens to destroy something worth more than any coven.


 

MELHORES LIVROS DE 2020 ATÉ AGORA

01 maio 2020

Olá pessoal, quanto tempo eu não apareço por aqui não é mesmo? Mas decidi compartilhar com vocês as melhores leituras de 2020 até o momento. Eu li livros bem interessantes, de drama, de romance, de fantasia e até o momento o saldo do ano é bem positivo! Me conta também quais são as melhores leituras de 2020 até agora para vocês!

Confiram o vídeo que está bem legal!


Vox, de Christina Dalcher

13 novembro 2018


Vox foi o grande lançamento da Editora Arqueiro do mês de outubro, chegando ao país como uma grande promessa de ser o novo “O Conto da Aia”, romance que ficou conhecido no mundo todo após o grande sucesso que o seriado baseado na obra gerou. Aqui no blog você encontra uma postagem muito legal sobre o livro e o seriado.

Dito isso, e sabendo que a leitura de “O Conto da Aia” é realmente impressionante (assim como o seriado), acho que fica fácil imaginar o motivo da minha animação com essa nova promessa. E também se você acompanha outros blogs e canais literários, já deve ter visto alguma resenha sobre esta obra - e provavelmente uma resenha muito boa. Eu mesma vi várias, o que só me deixou ainda mais animada para a leitura. Porém, minhas expectativas não foram atendidas e vou contar aqui o porquê.
Os filmes são uma distração, a única vez em que ouço vozes femininas sem limitação de palavras. As atrizes têm uma autorização especial quando estão trabalhando. Suas falas, claro, são escritas por homens. (P. 21)
O livro tem, sim, muitos pontos fortes. A premissa é muito interessante, a narrativa é bastante fluída, com capítulos curtos e objetivos, o que faz da leitura bem ágil. Temos personagens bem fortes e decididos. Porém, para mim, os pontos negativos se sobressaem. 

O principal motivo de eu não ter gostado tanto da história é que, para mim, toda a mudança que acontece no livro, sobre como as mulheres acabam tendo apenas 100 palavras por dia, não foi bem justificada, logo, não me convenceu. Livros como “O Conto da Aia”, “1984” e “Admirável Mundo Novo” são distopias que nos tocam e nos assustam justamente por sua justificativa. Por nos aproximarem da história e nos fazerem sentir que aquilo poderia acontecer conosco, mas não foi o que senti com “Vox”. Eu também não me identifiquei com a personagem. Ela é uma doutora, mãe e pesquisadora, uma mulher realmente incrível, e é uma personagem muito real e cheia de falhas, como todos nós seres humanos naturalmente somos, ainda assim não me senti próxima a ela. Esses motivos, para mim, foram mais do que suficientes para a leitura do livro não ser tão extraordinária.
Tento me convencer de que não é minha culpa. Eu não votei no Myers.
Na  verdade, eu não fui votar.
E aqui está a voz de Jackie de novo, dizendo que sou uma merda complacente. (P. 97)
Da metade do livro em diante temos mais ação, surge uma resistência contra o governo e acontecem eventos muito interessantes, mas novamente, mais pro final da história a autora se perde e a história acaba de uma maneira não muito interessante.

Ainda assim, ficarei de olho nos próximos lançamentos de Christina Dalcher, porque acho que ela ainda nos trará grandes histórias. Esse é apenas seu romance de estreia. Para uma autora habituada e premiada por contos, entendo que é uma transição difícil, mas tenho certeza de que ainda vou ler alguma história da autora que me impressionará muito.
- A culpa não é sua.
Mas é. E minha culpa não começou quando assinei o contrato de Morgan na quinta-feira. Minha culpa começou há duas décadas, na primeira vez em que não votei, nas vezes incontáveis em que disse a Jackie que estava ocupada demais para ir a uma das suas passeatas, fazer cartazes ou ligar para meus congressistas. (P. 215)

Eu perdi o rumo, de Gayle Forman

08 novembro 2018


Eu perdi o rumo é a mais nova aposta da editora Arqueiro, um romance da autora Gayle Forman. Já li o livro Se eu ficar da mesma autora, é um livro que eu gosto bastante, talvez por isso elevei as expectativas neste novo.

Aqui conhecemos a história da garota Freya que perdeu sua voz quando precisa gravar as músicas para o seu álbum de estreia no meio musical. Harun é um garoto muçulmano que está em busca do seu amado. Já o jovem Nathaniel que vive com o pai, busca um sentido para a vida.

Os três jovens tem seus destinos entrelaçados diante de um acidente e assim passarão um dia de suas vidas juntos, cada um buscando o seu rumo.

"O tempo todo, as pessoas deixam de amar umas às outras."

Bom, o início dessa história, foi para mim, um tanto confusa. De cara conhecemos um pouco do que está acontecendo no presente da vida de Freya, logo depois começa a introdução do passado da cantora, como ela chegou naquele ponto. O livro vai seguindo com capítulos narrados em terceira pessoa mostrando o presente, e partes intituladas de 'A ordem da perda + nome do personagem' apresentando ao leitor o passado e aí a narrativa se torna em primeira pessoa. Realmente essa troca de narrador se torna confusa, mas aos poucos você vai se adaptando e entendo melhor a história de cada personagem.

Livro cedido em parceria com a editora.

Acredito que os temas abordados pela autora são bem importantes, e ela os trata com muita delicadeza. Gostei muito de como a história foi se construindo aos poucos. Acredito que o livro poderia ter mais umas cem páginas, ou menos, e assim a autora concluiria a história com maestria. O final ficou muito aberto, mas condizente com o que lemos.

Esse é um livro que mostra o poder de não lutar só e que a sua voz pode ser ouvida. Todos perdemos o rumo um dia, mas se lutarmos conseguiremos voltar ao rumo ou ainda criar um novo rumo.
hq

Vincent, de Barbara Stok

21 outubro 2018

Vincent Van Gogh é o meu pintor favorito, além de amar a sua história, eu amo suas pinturas e as acho de um bom gosto maravilhoso. Não sou uma especialista em arte, apenas gosto de ler a respeito no meu tempo livre.

Recentemente comecei a ler a biografia oficial do Van Gogh, sim aquela de mil páginas da Companhia das Letras, e por sempre dizer que amava o pintor, fui presenteada com essa edição maravilhosa em quadrinhos, que retrata sua história de uma forma bem menor complexa do que a biografia, mas igualmente prazerosa.

Sinopse: 
Vincent van Gogh (1853-1890) e sua mente torturada conceberam uma arte fascinante que transcendeu sua própria história para se tornar um dos mais expressivos e maravilhosos conjuntos de pinturas jamais concebidos. Nesta graphic novel de traços pop originalíssimos, Barbara Stok retrata de forma delicada e luminosa os últimos anos da vida do pintor holandês, passados na França, onde encontrou não apenas seu fim, mas também a natureza e a luz que imortalizou em seus quadros. Em 1888, após uma estadia de dois anos em Paris, Vincent van Gogh muda-se para Arles, no sul da França. A luminosidade, os espaços abertos e as paisagens bucólicas da região, além do próprio contato com a natureza, fornecem ao artista a matéria-prima para aquela que é considerada a fase mais rica e revolucionária de sua arte.  Se por um lado o ambiente o enche de contentamento e esperança, por outro agravam-se seu desequilíbrio e sua angústia, piorados ainda pela falta de dinheiro e de perspectivas concretas de futuro e pela culpa de ser um fardo para o irmão, Theo, que o sustentava financeiramente.  É esse turbulento e rico período, não apenas crucial para a compreensão do gênio Van Gogh como também emblemático de sua existência, que a artista gráfica Barbara Stok retrata, com um colorido e uma singeleza dignos do gênio holandês. Barbara pinta com todas as cores um Vincent humano, com suas ambiguidades e fraquezas. Incorporando sabiamente trechos de cartas escritas ao irmão Theo e telas do próprio pintor, aborda seu processo criativo, suas ideias sobre pintura e a obcecada convicção em sua própria arte, que sempre o guiou. O resultado é um personagem cativante, repleto de nuances, e que emociona por sua arte e também pela pureza da paixão com que a perseguia. 


Vincent foi um ser humano incompreendido e suas obras só foram valorizadas depois de sua morte, o que acaba sendo irônic se formos analisar bem. Nessa HQ, nós temos a chance de conhecer Vincent quando ele se mudou para o sul da frança, onde pôde expandir sua arte devido a todos os recursos que aquele lugar lhe oferecia. No entanto, toda a sua angústia e o seu desequilibrio emocional se agravam. 
Muitos falam que os gênios nascem da dificuldade, talvez seja isso mesmo em relação ao Van Gogh, que além de já ter um desequilibrio emocional, dependida financeiramente do seu irmão e isso pesava muito em sua mente. Todos que conhecem um pouco da história de Vincent, sabe que seus quadros são harmônicos e nos contam coisas tão particulares sobre ele e sobre a sua volta, que é impossível não tentar desvendar o que Vincent pensava quando estava envolvido pelo "sagrado" quando pintava. 

O desequilibrio emocional de Van Gogh foi muito bem representado, pois a autora construiu essa HQ em cima de cartas que Vincent mandou para seu irmão, Theo e, com isso, podemos ver também seu lado super humano e sensível, capaz de deixar qualquer fã muitom ais envolvido com a trama. Por ser uma HQ, a narrativa é muito fácil e tranquila e as ilustrações saltam das páginas de tão vivídas e coloridas que são, representando muito bem quem foi Vincent.
Para quem já leu a biografia completa, sabe que existe MUITA coisa por trás de sua história, desde a sua infância se sentindo deslocado até o seu falecimento, mas essa HQ conta toda a trajetória de vida de Vincent de uma forma muito mais simplista e delicada, o que a torna muito especial. Talvez nem todos conhecem muito bem Van Gogh, alguns apenas estudaram um pouco sobre o pintor na escola, mas para quem tem interesse em desvendar a mente de um artista incompreendido que só se tornou famoso após sua morte, é com certeza um bom começo.

Eu sou muito suspeita para falar sobre esse livro, porque eu amo a história de Vincent e amo o seu trabalho, mas é sempre um prazer enxergar sua vida e obra de uma forma diferente. Suas cartas são simbólicas e cheias de sentimentos e dizem muito sobre quem ele foi. Se você está a procura de conhecer melhor Van Gogh, mas de uma forma mais simplista do que a biografia gigantesca, é um bom começo. Além de conhecer melhor o pintor, irá se deliciar com as ilustrações da talentosa Barbara. 

Filme: Nasce Uma Estrela

18 outubro 2018

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Ano produção: 2018
DireçãoBradley Cooper
Duração: 2h 16min
Classificação: Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Drama, Romance
País de Origem: Estados Unidos da América



O tão esperado A Star Is Born (título original) chegou recentemente aos cinemas e muitas críticas positivas já foram feitas a respeito do filme. A nova versão da história, já produzida anteriormente em outras versões, agora é interpretada por Lady Gaga e Bradley Cooper, também diretor da longa. Vale ressaltar que é a primeira vez que o ator dirige um filme e a primeira vez em que Lady Gaga ganha um papel de tamanha importância, já que muitos críticos afirmam a obra tem grandes chances de ter indicações ao Oscar.

Nasce Uma Estrela retrata a história de Ally (Lady Gaga), uma jovem que sonha em ser cantora, entretanto, mesmo com todo o talento que possui nunca conseguiu uma oportunidade para seguir a carreira musical, assim, trabalha em um restaurante, mas sempre se apresenta em um clube noturno. Certo dia, o clube em que a jovem está se apresentando recebe a ilustre visita do astro da música, Jackson Maine (Bradley Cooper), que se encanta com a voz de Ally e resolve ajudá-la a realizar seu sonho.

Ao longo da história, os personagens acabam se apaixonando, assim, ao mesmo tempo acompanhamos a ascensão de Ally em sua carreira musical e a luta de Jackson contra o alcoolismo e vício em drogas. A complicada história de amor entre Ally e Jack é emocionante, ambos tentam se apoiar em todos os momentos, mas os impasses da luxuosa vida de um astro da música podem prejudicar até mesmo aqueles se que amam profundamente.


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Como uma grande apreciadora de filmes de romance, só posso dizer que amei Nasce Uma Estrela, as cenas musicais estão impecáveis, a fotográfia está ótima e a atuação de ambos os atores está fantástica. Com certeza o filme tem grandes chances de ser indicado a alguma categoria do Oscar. Quero ressaltar em especial a atuação de Lady Gaga, a atriz me surpreendeu de uma forma muito positiva, na minha humilde opinião, Gaga é a artista mais completa da década, ela assumiu o papel de Ally com perfeição, suas cenas de drama estão incríveis e sua voz é impactante. 

A cena em que mais me emocionei foi o primeiro dueto do casal, a música ''Shallow'', composição feita especialmente para o filme é linda, aliás, a trilha sonora de Nasce Uma Estrela está sensacional, as músicas são todas impactantes, difícil não se emocinar.

Nasce Uma Estrela é um romance clichê, mas que ganha grande potência com os números musicais impecáveis, ainda, trata de um tema importante como o vício em drogas e álcool. Se você está procurando um bom filme, assista Nasce Uma Estrela, com certeza você irá se emocionar.