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22 dezembro 2014

The place beyond the pines

Luke (Ryan Gosling) é um motociclista misterioso, que pilota dentro de globos da morte para um circo itinerante. Quando descobre que sua ex-namorada, Romina (Eva Mendes), teve um filho seu, ele tenta se reaproximar dela. Sua intenção é mostrar-se um pai capaz de sustentar o filho e, para isso, Luke decide participar de uma série de roubos a bancos. O problema é que Luke não consegue reprimir seu lado violento, o que lhe traz problemas não apenas com Romina mas também com Robin (Ben Mendelsohn), seu parceiro de assaltos. Apesar dos vários problemas inesperados que surgem, ainda assim Luke resolve realizar sozinho um assalto a banco. Perseguido pela polícia, ele vira alvo de Avery Cross (Bradley Cooper), um policial que cumpria sua rotina fazendo a ronda diária.

Dirigido por: Derek Cianfrance
Estreia Mundial: 7 de Setembro de 2012
Nota: 3,9

Vazio. É o que eu senti quando o filme terminou. Você começa a assistir o filme não sabendo muito bem o que esperar dele. Você escolhe pela sinopse vaga e pelos atores e quando se vê, está totalmente entretido com a trama e envolvido com os personagens. The place beyond the pines (O lugar onde tudo termina) possui três protagonistas. De início, vemos a história de Luke, interpretado por Ryan Gosling, um motoqueiro que trabalhava em um circo e era famoso por andar dentro de globos da morte. Ele se envolveu com Romina, Eva Mendes no passado e teve um filho com ela. A parte I da trama vai acontecendo tranquilamente, Luke descobre sobre o filho, tenta se aproximar, Ro o impede e então ele conhece Robin, o parceiro de assaltos. Como essas coisas nunca dão certo e o crime não compensa vemos Luke morrer após uma perseguição. Sua morte nos causa um certo espanto, o filme nem está em sua metade e já temos o falecimento de um personagem importante. O que esperar do resto? E ai que entra a parte II, onde Avery Cross, Bradley Cooper, se torna o protagonista. Após a perseguição de Luke e sua morte, Avery se torna o herói. 15 anos se passam e o antigo policial se torna alguém da política e por hora, seu protagonismo acaba ali, dando início a parte III com seu filho e o do Luke, ambos possuem a mesma idade. O filme vai contando como as coisas são e não importa o que aconteça, tudo sempre volta. Você fica ali observando os personagens, principalmente Jason (Filho de Luke com Romina) e o AJ (filho do Avery Cross) e percebe o quão as raízes são profundas. Vemos o desenvolvimento de todos os personagens de uma forma muito intensa, porém sutil, que nos encanta. Com certeza um filme para se apreciar. 


Maria Antonieta

A princesa austríaca Maria Antonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir.

Estreia Brasil:16 de Março de 2007
Dirigido por: Sofia Coppola
Nota: 4,0

Não sei por que demorei tanto tempo para assistir esse filme. Kirsten Dunst está fantástica e definitivamente foi feita para o papel. Particularmente, eu adoro essa época da história e isso contribuiu para que fosse ver o filme. Além do figuro impecável, dos cenários incrivelmente belos e uma França tratada com tão preciosidade, não podia ter ficado visualmente melhor. Ao som de New Order/Ian Curtis, The Strokes, The Cure, Air, Siouxsie and the Banshees, Phoenix, a trama vai se desenvolvendo de forma mais descontraída e legal. Esse filme não se trata sobre a revolução e sim sobre as futilidades das pessoas que ficavam presas em seus mundos, sem se dar conta dos problemas dos outros, olhando apenas para si mesmas. Coppola soube moldar, como sempre, essa história. Conseguiu amarrar o drama vivido e ao mesmo tempo que você consegue enxergar os conflitos internos, você se diverte. É bem sutil. Preciso acrescentar, que fiquei com água na boca com os quitutes e comidas do filme. Quase me enfiei dentro da tela para provar. 



Horns

Um jovem de 26 anos de idade descobre um dia, quando acorda, que sua namorada foi estuprada e assassinada. Ele é imediatamente apontado como principal suspeito, o que o obriga a partir em busca do verdadeiro responsável. Sua arma será o par de chifres que crescem em sua cabeça, e forçam as pessoas que lhe encontram a revelarem seus segredos.

Dirigido por: Alexandre Aja
Estreia Mundial: 6 de Setembro de 2013
Estreia no Brasil: 19 de Fevereiro de 2015
Nota: 3,0

Tenho acompanhado Daniel Radcliffe desde o primeiro filme de Harry Potter. Quando vi a sinopse desse filme e soube que ele seria o protagonista me interessei. É algo totalmente diferente de tudo o que vi ele fazendo e fiquei empolgada. Essa empolgação durou pouco. Me deparei com personagens rasos e sem profundidade alguma. O elenco escolhido foi de longe o pior, as atuações não convenceram e eu passei quase 2 horas querendo que aquilo terminasse logo. De início, até podemos nos sentirmos atraídos, a história é realmente intrigante e confusa. Você quer entender aquilo. Para quem se sentir tentado e curioso, pode arriscar, mas não vá com muitas expectativas. O filme basicamente passa a lição moral de que nós seres humanos somos maus por natureza e que infelizmente só conseguimos nos ''manter na linha'', porque há regras na sociedade. 



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