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Trilogia Firebird de Claudia Gray

13 julho 2018


Oi meus xuxus, eu vim falar dessa trilogia linda, que eu estou amando de paixão, e achei melhor falar dos três livros de uma vez. Para quem não sabe e não conhece os livros que estou falando, eles se chamam: Mil Pedaços de Você, Dez Mil Céus sobre Você e Um Milhão de Mundos com Vocêpublicados aqui no Brasil pela editora Agir Now em 2014, 2015 e 2016 respectivamente. A autora usa o pseudônimo de Claudia Gray para publicar seus livros, mas seu nome verdadeiro é Amy Vincent. 

Ficha Técnica:
Título: Trilogia Firebird | Autor: Claudia Gray | Ano: 2014, 2015 e 2016 | Páginas: 285, 334 e 320 | Idioma: português | Editora: Agir Now | Tradução: Gabriela Fróes


A história envolve a teoria do multiverso, ou seja, vários universos além do nosso. Tudo acontece porque os cientistas, pais da personagem principal, criam um dispositivo     chamado Firebird     que é capaz de faze-los viajar pelos universos. As viagens só funcionam se você tiver nascido no universo para o qual quer ir. Pois, quando você viaja você ocupa a consciência do seu EU daquele mundo. Se você não existir, porque algo aconteceu e seus pais não se conheceram e não conceberam você, não é possível viajar. Mas é claro que além disso, viajar por universos diferentes pode ser perigoso. Principalmente se há pessoas querendo acabar com você.

Meus pais nunca imaginaram nada disso quando inventaram o Firebird, um dispositivo que permite que nossa consciência viaje por realidades de quantum, que são o que os não-gênios da ciência chamam de 'dimensões paralelas'. Eles queriam apenas estudar as inúmeras possibilidades que uma história poderia ter. Porque tudo que pode acontecer, de fato, acontece. Toda vez que fazemos uma escolha, ou toda vez em que a sorte decide alguma coisa, aquela realidade de divide em duas. Isso acontece desde sempre, e sempre vai acontecer."- pg 13 (Um Milhão de Mundos com Você)  

Por coincidência, probabilidade ou destino, as versões de Marguerite   a personagem principal    podem ser um pouco diferentes nos outros universos, mas sempre são cercadas pelas mesmas pessoas. Sabemos que seus pais tem que ser os mesmos em todos os universos, mas porque Paul     que primeiro era seu possível inimigo e agora é o amor da sua vida     continua aparecendo? E porque eles sempre compartilham do mesmo sentimento apaixonado? Visitando o multiverso, Marguerite conta cada experiência e como cada mundo é ou não diferente do dela. Alguns são mais avançados na tecnologia, outros são ainda muito antigos. Existe um onde Marguerite é uma duquesa russa, filha do czar; um na Roma antiga onde ela é filha de estudiosos cientistas e entre vários outros. 
Mas como eu disse, Marguerite vai enfrentar muito mais do que mudanças de roupas, países e épocas. Lutando contra ela, existe uma organização que deseja dominar o multiverso, chamada Tríade. Essa organização faz de tudo para ser a única a fazer viagens pelos universos. Marguerite vai  enfrenta-los e tentará impedi-los de todas as formas para salvar o multiverso.


É uma trilogia que me atrai bastante por envolver ficção cientifica e romance. Um olhar diferente sobre a teoria do multiverso da qual eu não sei muito sobre. Apesar de tudo, a leitura é simples, fluida e a história captura nossa atenção desde o primeiro capítulo. Com narração em primeira pessoa e detalhes muito bem escritos a autora brinca com a imaginação do leitor. A única coisa que me incomoda (bem pouco) é que a autora repete alguns acontecimentos dos livros anteriores. No segundo e no terceiro livro, Claudia, dedica algumas linhas para repetir fatos, como se para dizer "Ei leitor! Só para você não confundir, aqui vai um flashback". Como em um seriado onde você escuta "No capítulo anterior...". Eu particularmente não gosto disso, mas quem sabe você goste.

Tenho que confessar que estes livros eu julguei pela capa. Por sorte foi um bom julgamento. Ilustrações lindas e coloridas que me fazem lembrar muito da aquarela. Uma técnica de pintura daqual sou fã. E a representação de dois tipos diferentes de mundos realmente faz sentido. É uma pista de lugares que ela visitou.






      Os Beatles não são exatamente desconhecido     É, não são mesmo     respondeu Conley.     No entanto, a criatividade pode se desdobrar em diferentes caminhos. Os Beatles fizeram uma música sobre um submarino roxo só na sua dimensão. Tem uma série de submarinos verdes por aí no multiverso, mas em geral é amarelo Submarino amarelo?     Estranho. Longe de ter a mesma graça."-pg 165 #3





Me digam vocês agora. Acreditam na teoria de multiverso? Sentem vontade de conhecer outros mundos? Eu ainda tenho minhas duvidas, mas fico curiosa pra saber como seriam as outras versões de mim.
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