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Pollyanna, de Eleanor H. Porter

20 abril 2018


Pollyanna é um clássico da literatura infantil e infelizmente eu não o conhecia. Passei a querer ler essa história, pois é um livro favorito de muitas pessoas, dentre elas a minha booktuber favorita, Melina Souza. A Melina já falou que ama essa história e sempre fala sobre um jogo do contente, e assim, eu fiquei bastante curiosa para ler, e ao final fiquei muito contente com essa leitura.

Ficha Técnica:
Título: Pollyanna| Autora: Eleanor H. Porter | Ano: 2016 | Páginas: 180 Idioma: Português | Editora: Autêntica | Gênero: Infantojuvenil

Pollyanna tem onze anos, acaba de perder o seu pai e agora irá morar com a sua tia, Miss Polly Harrington. Polly é uma mulher amargurada e não mostra nenhum tipo de simpatia por sua sobrinha. Polly só aceita a criança, pois acha que é um dever ter que cuidar da garota. Já Pollyanna é uma criança encantadora, muito falante, caridosa e sempre quer o bem de todos. Com essa personalidade e alegria, ela vai conquistar a todos na cidade. A garota vai ensinar a todos e ao leitor como o jogo do contente pode mudar a sua vida.

O jogo do contente, nada mais é do que encontrar um motivo para ficar contente diante de qualquer situação. O jogo foi criado pelo pai de Pollyanna, que diante de uma situação em que a garota ficou descontente com o que aconteceu, ele mostrou a ela que mesmo assim tinha um motivo para ficar contente. E acho que foi uma bela lembrança que o seu pai deixou, pois assim, sempre que ela ia explicar o jogo para alguém, recordava-se do seu pai.

A gente fica tão acostumada com isso... procurar alguma razão pra ficar contente, né? E quase sempre existe uma razão para ficar contente, é só tentar encontrar, até conseguir.

A narrativa é em terceira pessoa, mas segue um fluxo muito contagiante de sempre querer ler mais. No começo pode até parecer que Pollyanna é chata, mas é apenas o jeito dela de ver e viver a vida, além do mais ela é daquelas crianças que fala tudo o que acha. Com o jogo do contente, ela tem paixão pela vida que tem, e você sente que é algo verdadeiro. A forma que ela vai encantando a todos é emocionante. Já na metade do livro acontece um acidente e é aí que percebemos ainda mais o quanto é preciso acreditar e encontrar uma razão para estar bem.

Além disso, a autora nos envolve em pequenas tramas, como Pollyana querer encontrar um lar para Jimmy Bean (um garoto que ela encontra em uma de suas caminhadas), Miss Polly já amou alguém na vida dela e Pollyanna tentará descobrir quem é essa pessoa e juntar o casal.

Esse livro me surpreendeu positivamente e pude perceber o motivo de ser o favorito de tantas pessoas. Foi uma história que me deixou feliz e fico contente por ter lido. A leitura está mais do que recomendada, principalmente se você estiver triste por algum motivo, é uma história animadora e inspiradora. Acho difícil não se encantar por essa história.
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