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Resenha: Whiplash

21 janeiro 2015

Ano produção: 2014
Direção: Damien Chazelle
Estreia: 8 de Janeiro de 2015 ( Brasil ) 
Duração: 106 minutos
Classificação - 12 anos
Gênero: Drama, Música
País de Origem: Estados Unidos da América


O solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (J. K. Simmons), Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer, a melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão, fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde física e mental.

Whiplash, longa metragem de Damien Chazelle, retrata a história de Andrew Neyman (Miles Teller) estudante de música na renomeada escola Shaffer dos Estados Unidos, cujo sonho é se tornar um dos melhores bateristas de jazz da históra, assim como seu ídolo Buddy Rich. Para alcançar seu objetivo, Neyman passa por intensos treinos e tenta chamar a atenção de Terence Fletcher (J.K. Simmons), o melhor e mais rígido professor da Shaffer. Ser notado por Fletcher não era a parte mais difícil, mas sim aguentar a personalidade forte e a maneira peculiar de como o professor ensina e incentiva seus alunos.

Fletcher é adepto da teoria de que, quanto mais instigamos alguém a dar o melhor de si, mais ela irá treinar, e não somente para alcançar seus objetivos mas sim ultrapassá-los. Um “bom trabalho” não é o suficiente, você deve ser excelente. E com isso em mente, Fletcher pode ser interpretado como um carrasco, pois acaba tratando seus alunos como animais irracionais, o que não é de agrado a todos. Mas ao longo do filme vamos entendendo que esse método de ensino justifica os objetivos de Fletcher. Ele quer criar gênios da música.

Enquanto isso, Andrew segue treinando e dando o melhor de si, buscando a perfeição, entregando seu suor e sangue à bateria. Abrindo mão de construir um relacionamento com alguém, alegando que só havia uma coisa em sua mente, ser um gênio da bateria, e que precisava de dedicação total a isso. Andrew se torna ganancioso, o que faz com que perca as estribeiras, acarretando na sua própria ruína, pelo menos parcialmente.

No filme, as cenas do Andrew treinando são de tirar o fôlego, te deixa fissurado na tela tentando acompanhar todos os movimentos dele. A cena final é surpreendente, e possui uma grandiosidade magnifica. A cada treino dele percebemos como ele realmente se entrega àquilo, de como ele sente que precisa ser grande, precisa ter sucesso.

Whiplash, além de ter uma trilha sonora maravilhosa que vai fazer você se interessar por jazz (é claro, se já não for um apreciador desse estilo de música), te faz refletir sobre o que somos capazes de fazer para alcançarmos nossos objetivos, para seguirmos em busca da perfeição, para sermos grandes.


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